quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Silenciar - 1





Me adaptei ao seu modo
Me surpreendi ao te olhar
Mas não por ser narciso
Sim por querer afogar
Junto comigo os pensamentos
Que você pode contaminar

A ditadura é da palavra
A lavra de um cidadão
É enterrar a emoção consigo
Pra escapar da solidão
Hoje o mundo é raiz de egoísmo
No meio da urbanização

Teu cheiro, teu lance, romance
Nós dois representamos depois
Repulsa que pulsa e meu sangue
Se esvai em meio aos porões

A ditadura é da palavra
Lavra que cega e cala
A mais bela poesia
A ditadura é da palavra
Seja cruel ou macia
Acode quem não teme
E quem teme tem palavra vazia


Teu cheiro, teu lance, romance
Nós dois representamos depois
Repulsa que pulsa e meu sangue
Se esvai em meio aos porões

Nenhum comentário:

Postar um comentário